sexta-feira, 28 de maio de 2010

Já passou da hora de conhecer o Brasil!

Acontece no Parque Anhembi (Pavilhão Norte/Sul) desde quarta-feira 26 até domingo 30 o quinto Salão do Turismo. Criado em 2006, o salão foi criado para mostrar o Brasil aos brasileiros e estimular o turismo nacional.

No salão há diversas divisões: Vitrine Brasil (mostrando um pouco o lado artesanal dos estados); Feira de roteiros (os estados mostram seus roteiros aos visitantes); área de comercialização (onde você pode comprar os pacotes ou passagens, hotéis, etc); núcleo de conhecimento (mostra as experiências turísticas que acontecem no Brasil) e a rodada de negócios (área restrita para empresas). Além de tudo isso, há a área gastronômica onde cada estado traz um ou dois pratos e sobremesa típicos para vender aos visitantes. Mostras culturais acontecem durante toda a feira, a variedade é impressionante!

Eu visitei o salão nos quatro anos anteriores e acredito que todo brasileiro precisa conhecer o seu país, lá você começa a fazer parte do Brasil. Conhecer a diversidade brasileira e saber que nós pertencemos a ela é gratificante!

Você começa a perceber que não existe só o seu mundinho e vai gostar de saber do mundão que faz parte!

domingo, 23 de maio de 2010

Comentários: Capa da revista Viagem e Turismo de maio de 2010.

A revista Viagem e Turismo, a minha favorita e acredito com mais credibilidade no ramo, possui assuntos interessantes e atuais. A capa deste mês é sobre compras em Buenos Aires.



As cores sempre harmônicas não são diferentes nessa capa, os tons de marrom e bege das folhas indicam a estação do ano e passam tranquilidade atribuída à cidade além de indicar também a ideia da Europa mais perto (dizem que Buenos Aires é uma ideia de Europa mais próxima dos brasileiros). Particularmente não me agrada muito as capas com pessoas nela e o que não me agradou muito foi a roupa da moça, parece-me em desarmonia com a cidade. As chamadas para as reportagens estão incríveis, especialmente as exóticas como Turquia ou Tanzânia (pois é, enquanto reduzimos o continente africano a África do Sul, a VT nos mostra outro lugar, além disso a reportagem está incrível). E a revista sempre está antenada com as tendências, Buenos Aires está super barato para quem quer sair do país. Fica a dica!

Vale a pena para quem quer se antenar sobre os melhores lugares e dicas sobre tudo necessário para viajar!

Recomendo: "Simplesmente Eu, Clarice Lispector"

Na minha mais singela opinião, recomendo a melhor peça de teatro de todas, "Simplesmente Eu, Clarice Lispector" com Beth Goulart. Apesar de amar o que Clarice escreveu, a peça torna um pouco mais compreensível e palpável a escritora. Fora isso, Beth Goulart dá um show de espetáculo nesse monólogo e a semelhança física é gritante. Depende do teu grau de amor por Clarice, você a sente lá.

O mais interessante é a relação feita entre a Clarice escritora e algumas de suas personagens, Joana ("Perto do coração selvagem"), Ana (do conto "O amor"), Lóri ("Uma aprendizagem ou o livro dos prazeres") e A mulher (do conto "Perdoando Deus"). Além disso, Beth canta divinamente, onde foi aplaudida pela platéia e ao final aplaudida de pé por um longo período.

A peça veio do Rio de Janeiro, passou por Brasília e está em São Paulo no CCBB (Rua Álvares Penteado, 112 - Centro), infelizmente a peça já está esgotada (consegui comprar há um mês atrás para assistir na última sexta-feira e só tinham exatos dois lugares), mas conforme boatos parece que continuará em outro teatro.

O teatro é algo extraordinário na minha opinião, te coloca em contato direto com a história, mas ainda é caro. Esse é baratinho R$15, mas isso não é motivo para sua lotação, em SP todos lotam facilmente. Um motivo a mais para ficar ligado quando a peça for para outro teatro (Tomara!) é que a atriz Beth Gourlart ganhou o prêmio Shell em 2009 de melhor atriz pelo papel. Não percam!

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Andy Warhol - Mr. America.

No dia 01 de maio fomos à exposição do Andy Warhol – “Mr America” – na Estação Pinacoteca. Aliás, nunca havia ido lá e adorei as instalações. Porém, antes de comentar nossa experiência, falarei um pouco do artista.

Andy Warhol (Pensilvânia 1928 – Nova York 1987) é considerado um dos melhores artistas que refletem os EUA, especificamente do século XX. Pode-se dizer que as bases da sua arte eram as fotografias onde depois ele aplicava sobre elas, especialmente a serigrafia.

A serigrafia seria um processo de impressão, onde ao criar uma matriz (como se fosse uma máscara da imagem), o artista reproduz diversas imagens semelhantes, alterando assim conforme o desejado. Uma das obras mais conhecidas dele, “Campbell´s soup I: tomato”, a lata de sopa Campbell, o artista aplica essa técnica. A ideia principal possivelmente seria reforçar o consumismo americano (agora internacional) e remeter ao sonho americano, mesmo porque todos sabemos que a imposição das marcas iguala os seres humanos.



Foto retirada do entradafranca.wordpress.com

Por isso, podíamos escutar comentários do tipo: “Ele quis transformar coisas casuais em arte”, pois essa é a ideia que fica, apesar que Andy informava ser arte cotidiana e não queria criticar o sonho americano, porém se contradizia ao afirmar “Eu acho que todos deveriam ser máquinas” ou diante de um diálogo afirmava não acreditar no sonho americano, mas poderia ganhar dinheiro com ele. Neste pequeno incômodo de sua arte, podemos pensar que ele era extremamente americano, o típico, talvez.

Apesar de lotada, pois era sábado (visitação gratuita!) a exposição nos mostrou o que o artista provavelmente sempre quis mostrar. Apesar da qualidade da arte (opiniões a parte) não gostamos de alguns pontos.

Ao chegar não havia indicação de onde era a bilheteria, depois de descobrir precisamos voltar para deixar as coisas no guarda volume, passamos por um detector de metais, pegamos um elevador e (ufa!) chegamos, mas todos os lugares cheios. Isso não é um problema, pois precisamos estar dispostos para ir no dia gratuito, mas o problema principal além de falta de informação e grosseria de alguns funcionários, eram as legendas, pequenas demais, todo mundo sofreu, a cada vez que olhava-se para uma obra tinha um grupo de pessoas tentando ler a legenda, o que atrapalhava a visitação de todos.

Enfim, vale a experiência, mas fica a dica para melhorias!

PS: Informaram-nos que era permitido tirar fotos no térreo somente, mas lá só há a cafeteria.