quinta-feira, 13 de maio de 2010

Andy Warhol - Mr. America.

No dia 01 de maio fomos à exposição do Andy Warhol – “Mr America” – na Estação Pinacoteca. Aliás, nunca havia ido lá e adorei as instalações. Porém, antes de comentar nossa experiência, falarei um pouco do artista.

Andy Warhol (Pensilvânia 1928 – Nova York 1987) é considerado um dos melhores artistas que refletem os EUA, especificamente do século XX. Pode-se dizer que as bases da sua arte eram as fotografias onde depois ele aplicava sobre elas, especialmente a serigrafia.

A serigrafia seria um processo de impressão, onde ao criar uma matriz (como se fosse uma máscara da imagem), o artista reproduz diversas imagens semelhantes, alterando assim conforme o desejado. Uma das obras mais conhecidas dele, “Campbell´s soup I: tomato”, a lata de sopa Campbell, o artista aplica essa técnica. A ideia principal possivelmente seria reforçar o consumismo americano (agora internacional) e remeter ao sonho americano, mesmo porque todos sabemos que a imposição das marcas iguala os seres humanos.



Foto retirada do entradafranca.wordpress.com

Por isso, podíamos escutar comentários do tipo: “Ele quis transformar coisas casuais em arte”, pois essa é a ideia que fica, apesar que Andy informava ser arte cotidiana e não queria criticar o sonho americano, porém se contradizia ao afirmar “Eu acho que todos deveriam ser máquinas” ou diante de um diálogo afirmava não acreditar no sonho americano, mas poderia ganhar dinheiro com ele. Neste pequeno incômodo de sua arte, podemos pensar que ele era extremamente americano, o típico, talvez.

Apesar de lotada, pois era sábado (visitação gratuita!) a exposição nos mostrou o que o artista provavelmente sempre quis mostrar. Apesar da qualidade da arte (opiniões a parte) não gostamos de alguns pontos.

Ao chegar não havia indicação de onde era a bilheteria, depois de descobrir precisamos voltar para deixar as coisas no guarda volume, passamos por um detector de metais, pegamos um elevador e (ufa!) chegamos, mas todos os lugares cheios. Isso não é um problema, pois precisamos estar dispostos para ir no dia gratuito, mas o problema principal além de falta de informação e grosseria de alguns funcionários, eram as legendas, pequenas demais, todo mundo sofreu, a cada vez que olhava-se para uma obra tinha um grupo de pessoas tentando ler a legenda, o que atrapalhava a visitação de todos.

Enfim, vale a experiência, mas fica a dica para melhorias!

PS: Informaram-nos que era permitido tirar fotos no térreo somente, mas lá só há a cafeteria.

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